Não olhe
para o chão. Levante a cabeça e olhe para o céu, para o espaço, para o
infinito. Veja o invisível, o imensurável, o eterno. Enxergue Deus.
Não olhe
para essa maquinazinha que aperta o seu pulso e tem o poder de mostrar-lhe a
velocidade dos segundos ou a morosidade das horas. Levante a cabeça e olhe o
relógio de Deus, cujos ponteiros marcam “eras que tombam sobre eras numa eterna
sucessão”.
Não olhe
para os reinos deste mundo. Eles passam e a glória deles se desvanece. Levante
a cabeça e olhe para o reino de Deus, cuja glória é sempiterna.
Não olhe
para a sua própria dor. Levante a cabeça e veja as multidões “aflitas e
exaustas como ovelhas que não têm pastor”. É bem provável que a dor que você
sente desapareça.
Não olhe
para as suas limitações e fraquezas. Levante a cabeça e olhe firmemente para a
vitória de Jesus, autor e consumador da fé, por meio de quem todas as coisas
são possíveis.
Não olhe
para trás. Levante a cabeça e olhe para frente, para o panorama todo que
termina com novos céus e nova terra e se estende ao redor de Deus.
Não olhe
para as ofertas mirabolantes do pecado, cujos prazeres são transitórios.
Levante a cabeça e contemple o galardão real, em nada semelhante a qualquer
outra recompensa. (Em Letras Grandes, Ultimato)
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