Segunda 18 de junho
O Segredo de Mônica
Sede vós também pacientes e
fortalecei o vosso coração. Tiago 5:8
Há mil e seiscentos anos, vivia numa aldeia perto de Cartago, na África, uma
senhora cristã chamada Mônica. Era casada com um pagão chamado Patrício. Seu
filho primogênito era Agostinho, que se tornou um grande líder cristão.
Nem tudo ia bem no lar de Agostinho. Seu pai era um homem irritadiço e se zangava por qualquer coisa. Agostinho aprendeu a se esconder quando seu pai ficava bravo, mas sua mãe suportava a ira dele sem discussões ou queixas.
– Como é que a senhora consegue conviver com um homem assim? – perguntou uma amiga. – Eu já o teria despachado há muito tempo! Qual é o seu segredo?
– Quando ele está bravo, fico quieta – respondeu ela. – Aprendi que não se deve
enfrentar um marido zangado, nem com palavras nem com atos. Assim, fico em
silêncio.
– Mas você não devia deixar passar em branco esse tipo de comportamento! –
protestou a amiga.
– Mas eu não deixo! – replicou Mônica. – Espero até que sua raiva passe. Quando ela passou e ele está calmo, conto-lhe meus sentimentos e opiniões em voz baixa.
– E ele presta atenção? – perguntou a amiga.
– Sim – respondeu Mônica. – Nem sempre concorda comigo, mas pelo menos me
expressei. Ele sabe qual é a minha maneira de encarar as coisas. Leva tempo,
mas aos poucos ele me dá razão.
A paciência de Mônica com o seu esposo valeu a pena. Ele entregou o coração a
Jesus e se tornou um homem diferente por causa da paciência de sua esposa.
Não existiam livros sobre técnicas de comunicação e amizade para Mônica
estudar, no quarto século. Ela não participou de seminários sobre como lidar
com conflitos, mas ao seguir os princípios da Bíblia, fez o que era correto.
Mônica evitou a linguagem da briga. Não julgou Patrício, nem usou palavrões em
relação a ele. Não o censurou. Em lugar disso, simplesmente lhe descreveu o
comportamento. Depois lhe disse como se sentia em relação ao que ele havia
feito. Revelou-lhe os próprios sentimentos. Contou como as ações dele a
afetavam.
Mantendo a Amizade
Você precisa de paciência para lidar
com pessoas zangadas. Deixe-as discursar e depois, com paciência, apresente o
seu enfoque. Descreva o comportamento sem julgar a pessoa.
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